domingo, 21 de outubro de 2012

Sonda Curiosity faz sua primeira grande descoberta em Marte

Durante análises feitas por meio da nave Curiosity, cientistas da NASA confirmaram uma antiga suspeita: houve, sim, água em Marte em algum momento da história. E não estamos falando de lagoas rasas, mas de fortes correntes, possivelmente à altura da cintura de um adulto.
As evidências foram encontradas no solo da Cratera Gale. Investigando a área, a sonda encontrou pedras e cascalhos que só poderiam ter sido desgastados por intensas correntes de água. Detalhes como formato e orientação sugerem que esse material foi transportado por uma longa distância, a partir da borda da cratera, onde a água atravessava o canal Peace Vallis. Como há outras “entradas” desse tipo, os pesquisadores acreditam que essas correntes de água eram contínuas ou, ao menos, que ocorriam com certa periodicidade.
“Pelo tamanho das pedras que carregava, podemos interpretar que a água se movia a 0,9 metros por segundo, com uma profundidade entre o tornozelo e a cintura [de um adulto]“, apontou o cientista William Dietrich, em pronunciamento oficial da NASA. “Muitos artigos foram escritos sobre os canais de Marte e com muitas hipóteses sobre correntes. Esta é a primeira vez em que estamos realmente vendo material transportado por água em Marte”.
O próximo passo da equipe é usar o “laboratório portátil” da Curiosity para analisar as composições das pedras encontradas e, assim, descobrir mais a respeito daquele ambiente que, há muito tempo, esteve repleto de água.

Fonte hypescience

Um comentário:

  1. Paráfrase - Sonda Curiosity faz sua primeira grande descoberta em Marte
    Através da nave Curiosity, os cientistas da Nasa conseguiram tirar conclusões sobre a antiga suspeita de que poderia ter existido água em Marte. Houve água e não era pouca, talvez chegasse até a altura da cintura de um ser humano.
    O solo da Cratera Gale foi investigado e a sonda encontrou pedras e cascalhos que, segundo análises, só poderiam sofrer desgastes devido a correntes de água. Detalhes das pesquisas propõem que esse material andou um longo trajeto, desde a borda da cratera. Devido à existência de outras entradas do mesmo tipo, os pesquisadores sugerem que as correntes podem ter sido contínuas ou periódicas.
    “O tamanho das pedras carregadas faz com que se pense que a água se movimentava a 0,9 metros por segundo, com uma profundidade de um tamanho compreendido entre o tornozelo e a cintura de um adulto. Os canais de Marte e as hipóteses sobre correntes geraram muitos artigos, e essa é a primeira vez que estamos vendo o material que a água transportava em Marte”, aponta o cientista William Dietrich.
    Usar o “laboratório portátil” da Curiosity é o próximo passo da equipe para analisar as pedras encontradas e , deste modo, saber mais sobre o ambiente em questão, que há tempos, esteve cheio de água.
    Kaira Thalia

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